quarta-feira, 30 de março de 2011

Escrita

Lava que brota
Vulcão que germina
Alma que anima
Furacão que arrota.

O coração fala
O sentido ama
O inútil grama
A liberdade cala.

A mente balança
A ideia encanta
A caneta canta
O papel lança.

As ideias giram
A letra circula
A anedota circunda
Os dizeres gritam.

O pensar cativa
O conteúdo perpassa
A comunicação grassa
A informação agita.

O poeta transmitiu
O jornalista comunicou
O escritor balbuciou
O leitor assumiu.

A escrita é garantia
Trata-se de um puro sinal
Trapézio final
Na sua valentia.

A frontalidade é sentenciada
Gera a imperfeição
Congrega a satisfação
A pontualidade é abençoada

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